CRÓNICA DA GALIZA COMBATENTE 2021

Posted by assembleiasabertasindependentistas on 2021/10/11

Das Assembleias Abertas Independentistas vimos de comemorar o dia da Galiza Combatente polas ruas da cidade da Corunha, este ano dedicado à mocidade combativa. O ato consistiu num roteiro histórico que arrancou no Campo da Lenha, onde contamos com a intervençom de umha companheira das Assembleias sobre o significado que queriamos dar-lhe a esta Galiza Combatente. A escolha desta praça veu motivada por ter sido o cenário onde, no ano 1996, a mocidade da rescem constituida AMI, enfrentava à polícia em protesta pola detençom de umha das suas companheiras. No ato interveio um dos participantes na altura e fundador da AMI, contando como foram aqueles começos nos que a mocidade erguia ao lombo um movimento político totalmente esfarelado logo da etapa anterior.

 

Depois continuamos até a Praça das Atochas que anteriormente levava o nome do fascista Millán Astray. O motivo de nos deter neste lugar foi para lembrarmos e  comemorar a açom protagonizada por vários militantes da organiçaçomi ndependentista BRIGA em defensa da Memória Histórica e emarcada na luita pola eliminaçom da simbologia fascista das ruas e prédios do nosso país. Umha companheira das Assembleias que militou em Briga, foi a encarregada de contar-nos o desenvolvimento da açom, rematando com a cançom que a Banda Potemkin adicou em tom humorístico a aquela valente acçom que, a pessar de ser neutraliçada polas forças policiais, nom deixou de constituir um rotundo sucesso pola transcendência e visibilidade que acadou a luita contra a simbologia fascista na cidade da Corunha.

Desde a Praça das Atochas fomos até as imediaçons do Clube do Mar, que contou entre os seus fundadores com a presença de Pedro Galán Calvete, que fijo parte da primeira junta directiva desta sociedade coma vogal do comité de propaganda. Ao longo dos máis de oitenta anos de história esta sociedade vem de estar presente na meirande parte dos acontecementos políticos e sociais da cidade.

Nado no ano 1917, compre destacarmos que quando Galam Calvete participa na creaçom do Clube do Mar, no 1935, a penas conta com 18 anos de idade e umha dilatada trajetória política na defensa da Terra. Justo dous anos antes da fundaçom da sociedade é quando aparece publicado em A Nossa Terra o manifesto do 1933 no que, junto co Jenaro Marinhas e umha outra gente moça, anunciabam a criaçom das Mocidades Galeguistas. Foi secretário de organiçaçom das Mocidades da Corunha representando-as na assembleia fundacional da Federación de Mocidades Galeguistas, que tivo lugar em Ourense em Janeiro do 1934, passando a fazer parte do seu Conselho Nacional em representaçom da comarca corunhesa.

Galam Calvete foi assassinado polos fascistas no ano 1936. Para rematar o ato, achegamo-nos ao cemitério onde realizamos umha oferenda floral e onde um companheiro das Assembleias interveio para explicar o significado desta data, da Galiza Combatente, fazendo finca-pé na experiência coletiva da auto-organizaçom da mocidade, além dos protagonismos individuais, e da importáncia de todas aquelas que trabalharom para erguer o facho da liberdade para o nosso povo sem procurar protagonismo nem reconhecimento, mesmo dando a sua vida por isso.

Para complementar o ato, elaboramos um pequeno caderno para a formaçom e o debate que podes encontrar em vários centros sociais ou solicitar-nos a sua versom para a impressom em assembleiasabertasindependentistas@riseup.net

Rematado o ato, fomos jantar ao CS A Comuna, a quem agradecemos a sua colaboraçom.

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