INTRODUÇOM
Como cada 11 de outubro desde há 23 anos, o independentismo celebra o Dia da Galiza combatente. A data recorda a morte acidental dos militantes Lola Castro e José Vilar, quando participavam dum operativo do EGPGC contra os interesses do narcotráfico. Por extensom, o movimento decidiu aproveitar esta data para dar a conhecer e vindicar socialmente as inúmeras experiências de luita nacional e social que fixérom possível a existência do nosso País nos últimos séculos, e que atualizárom em cada época histórica a proposta arredista. Entre 2017 e 2021, a celebraçom do Dia da Galiza combatente estivo proibida pola Audiência Nacional espanhola, mas o tesom do independentismo na defesa dos direitos de expressom e reuniom conseguiu que a data voltasse à luz, legalmente, depois da sua clandestinidade forçosa.
A defesa da Terra, um sinal de identidade arredista
Desde a sua reorganizaçom na década de 60, após o genocídio de 1936, o movimento galego fijo causa comum com todo esse sector do nosso povo que se empenhou em defender formas de vida, de produçom e de ocupaçom do território que o industrialismo espanhol queria banir. Como é sabido, e num contexto de privaçom de direitos políticos, a ditadura fascista quijo aproveitar as imensas riquezas naturais galegas para favorecer a industrializaçom dos grandes polos produtivos do Estado, condenando vizinhanças enteiras à emigraçom e à perda da sua forma de vida. O industrialismo franquista começou com repovoaçons de monocultivo que ocupárom o monte comunal e codenárom os velhos usos do monte; continuou com umha agressiva política de barragens que deslocou populaçons inteiras em favor da produçom eléctrica intensiva, e sacrificou férteis vales e rios. Na época da chamada Transiçom, a reforma política que na realidade nom democratizou a Galiza nem lhe deu o direito a ser, lançou agressivos projetos extrativistas como as Encrovas ou Baldaio, tentou instalar a indústria nuclear em Jove, e lançou a enorme infraestrutura que dividiu desde entom demográfica, social e economicamente a Galiza atlántica e a interior: a AP-9. Naquela década dos 70, com um nacionalismo popular ainda nom seduzido pola lógica eleitoral, centos de quadros se fogueárom naquelas luitas sociais, e milhares de pessoas atingidas polos planos ditatoriais e logo “democráticos” se identificárom com o nacionalismo e a sua bandeira. Os conflitos em defesa da Terra marcárom o primeiro processo de maduraçom real do nacionalismo político de posguerra.
Umha barreira à destruçom
Enquanto o nacionalismo dominante arrombava a reivindicaçom da independência nacional e começava a mover-se nas margens da oposiçom controlada da dinámica eleitoral, o independentismo tomou como própria a bandeira da defesa da Terra. A finais dos 70 e primeiros dos 80, participou da oposiçom social à autoestrada do Atlántico contra as expropriaçons massivas, e organizou um destacamento ilegal (Loita Armada Revolucionária) que se enfrentou com sabotagens à maquinária e às ocupaçons, feito que motivou umha vaga de detençons ‘antiterroristas’ e levou vários militantes a prisom até 1983. Avançada a década, desta volta com as siglas do EGPGC, o independentismo pretendeu reforçar a movimentaçom social contra a poluente Celulosa de Ponte Vedra, um dos motores da eucalitizaçom do país, e em 1988 umha açom armada paralisou a factoria na cidade do Leres.
Nas décadas de 90 e os primeiros 2000, a imposiçom dumha sociedade de consumo baseada na híper-produçom de mercadorias baratas e na multiplicaçom dos deslocamentos de bens e pessoas danou o nosso país, como o conjunto do planeta. A inícios do século, a combinaçom de tránsito petroleiro com o clássico desprezo espanhol polos interesses galegos provocou a desfeita do Prestige. Esta deu lugar ao grande movimento de massas da Galiza contemporánea, o Nunca Mais, do que o independentismo participou.
Fôrom também os anos do começo boom turistizador, tentando converter o país numha reserva de lazer para visitantes foráneos, blocando outras alternativas económicas, e favorecendo a depredaçom de espaços naturais e a gentrificaçom de vilas e cidades; frente a este processo, acompanhado pola ánsia construtiva, reagiu também o importante movimento social Galiza nom se vende, e organizaçons clássicas do independentismo, caso da AMI ou de NÓS-UP, lançárom os primeiros discursos e práticas antituristizadoras, quando a denúncia da turistizaçom era um tema tabu que as maiorias políticas nom se atreviam a tocar. A organizaçom juvenil do arredismo chegou a boicotar campos de golfe na primeira década de século.
No campo da luita ilegal do século XXI, a resistência galega estabeleceu a defesa da Terra como umha das suas atuaçons centrais: atacou obras do AVE e de autovias que danavam paróquias e paisagens, destruiu sedes de imobiliárias ligadas à especulaçom, sabotou entidades bancárias que financiavam a desfeita. Por essa determinaçom, entre outras, o Estado puniu os e as militantes arredistas com as penas de prisom mais altas que se recordam na história da oposiçom política galega sem delitos de sangue.
Umha Galiza que segue em pé
Após umha tentativa quase exitosa do Estado espanhol de baleirar as nossas comarcas interiores, blocando as suas alternativas económicas, marginando as suas redes de transportes e despregando umha rede caciquil de economia clientelar e parasitária, as grandes corporaçons energéticas pretendem dar a estocada final a parte do território com um ambicioso plano eólico; por enquanto, a ocupaçom nom é mais grave graças à oposiçom do movimento popular, que o independentismo apoia, e a conseguinte paralisaçom nos tribunais dos planos mais selvagens.
Mas a ofensiva continua, e a combinaçom de extraçom energética, indústrias de enclave e monocultura eucalipteira nom se detém. O plano para ocupar a Ulhoa com a mega-central de Altri, que ameaça também o rio Ulha e o marisqueio das Rias Baixas, é o emblema desse projeto nunca interrompido de vampirizar todos os nossos recursos. Mas também a enorme luita popular, que envolve a Galiza inteira, demonstra que o país tem músculo para seguir protagonizando episódios de dignidade e conseguir defender o bem comum.
Companheiras e companheiros:
Este 25 de Julho saímos à rua com o objetivo de seguir a fortalecer a nossa comunidade e seguir artelhando umha alternativa conjunta fronte à realidade que cada vez se torna mais hóstil para nós.
É tempo de compromisso para seguirmos traçando as nossas futuras açons e o carácter que deve ter a política independentista galega.
Somos conscientes da resignaçom o pesimismo e a apatía, que em muitas ocasons nos envolve, da difícil leitura do contexto político atual e as contradiçons que gera atopar respostas nuns tempos tam convulsos. Somos testemunhas da instrumentalizaçom sistémica dos meios de comunicaçom e das redes sociais para convencer-nos de que as alternativas a este modelo capitalista som meras utopías, mas nós, através de diagnósticos realistas, sabemos que está nas nossas mãos fazê-las possíveis!
Longe das políticas conformistas, precisamos levar a cabo açons que nos devolvam o orgulho e a dignidade de sermos um povo livre.É por isso que este ano centramos a nossa campanha do 25 de Julho nas bases que para nós som imprescindíveis para lograr a nossa emancipaçom como classe e como país, mas também, nos frentes a combater, na defesa da nossa terra e na defesa da vida que merecemos, que nom é nenhuma concessom, e polo tanto, o jeito de acada-la nom entende de mendicidade nem súplicas!
O espólio colonial da nossa terra é paralelo à destruiçom das nossas vidas, devemos desputar ao capitalismo e ao estado espanhol o seu monopólio em todas as frentes criando contra-poder em cada umha delas. As instituiçons que semelham preocupar-se pola queda demográfica nas zonas rurais, ponhem alfombras vermelhas a projetos como Altri, megaparques eólicos, e minas. Prometem postos de trabalho e promocionam um capitalismo verde que assegura reverter a crise climática que debasta os nossos ecossistemas, mas nom podemos permitir que branquejem desse jeito as manobras de terrorismo ambiental, económico e social que levam a cabo para enriquecer-se uns poucos.
A única saída que pode frear esta crise ecológica situa-se no controlo dos recursos naturais por parte do nosso povo. Ningumha formaçom política institucional foi quem de desafiar aos conglomerados empresariais que cada vez abarcam mais terreo na gestom da sanidade, a educaçom e os serviços sociais. O feche de camas, a supresom de áreas sanitárias, as residências privadas, as longas listagens de espera e as subastas dos serviços sociais som paralelas aos recordes de benefícios no lobby das asseguradoras privadas. Nom podemos sobreviver em base a medidas curtoprazistas que acentuam ainda mais a desigualdade. Recuperar uns serviços 100% públicos e de qualidade é umha tarefa urgente.
Seguimos a denunciar os atropelos que padecemos as galegofalantes no trato com administraçons, no sector dos serviços e na educaçom. Cumpre enfrentar-nos à castraçom linguística perpetuada polo nacionalismo espanhol e fazer valer os nossos direitos como galegofalantes. Defendamos o nosso direito a viver em galego, porque a única imposiçom linguística que sofremos, é a espanhola!
O desafio ao modelo neoliberal liderado polas élites corporativas ocidentais traduzira-se numha crise de dimensons inimagináveis na economia mundial, mentres, os meios ao serviço dos interesses geopolíticos ocidentais intentam impor um relato único sobre vítimas e verdugos invocando-nos a umha falsa unidade entre exploradoras e exploradas. Nom esqueçamos que som os mesmos que querem converter as nossas vidas num parque temático dependente da turistificaçom mentres especulam coa vivenda a que nom podemos aceder!
A quem questiona qualquer nacionalismo agás o espanhol, lembramos-lhes que a luita pola nossa liberaçom nacional e a luita pola emancipaçom socialista nom é contraditória senom complementária e inseparável. A liberaçom das naçons oprimidas é um passo ineludível cara a emancipaçom da classe trabalhadora a nível mundial.
O terrorismo machista que longe de dar-nos umha trégua, nom para de assassinar-nos, agredir-nos, mercantilizar-nos e precarizar-nos polo simples feito de ser mulheres. Seguimos presenciando umhas cifras arrepiantes de feminicidios e violência vicária. Muitas das mulheres assassinadas denunciaram previamente mas viram-se vendidas a um sistema de proteçom ineficaz e incluso inexistente. Estamos fartas de minutos de silêncio quando teriamos que estar berrando mais que nunca. Um feminismo capaz de mudá-lo tudo tem que priorizar as necessidades das mulheres mais oprimidas e violentadas, aquí e no resto do planeta. Deixemos de mirar cara outro lado!
Governos como o do estado espanhol que se autoproclama progressista está exterminando a presas políticas enfermas na cadeia, emprega com elas a dispersom penitenciaria, e leva a cabo sistemas de liberdade vigiada trá-lo cumprimento íntegro das condenas nos cárceres. Nega o nosso direito a autodeterminaçom, legitima montagens policiais e persegue cualquer dissidência amparado na Lei Mordaça. Um estado que aplaude açons que vulneram os direitos fundamentais das pessoas migrantes é contrário a qualquer evoluçom social!
Oponhemo-nos firmemente à posiçom imperialista da UE que prioriza o gasto militar co fim rearmar os estados que obedecem aos interesses da NATO patrocinando no nosso nome genocídios planificados como o da Palestina.
O pequeno grupo que formamos as Assembleias Independentistas continuamos com a mão tendida e o diálogo aberto aguardando que caminhedes com nós neste projeto, criando a irmandade que nos une na mesma luita.
Organizadas construimos o nosso futuro.
Viva Galiza Ceive, Socialista e Feminista!!!
O 25J após rematar a manifestaçom, convidamos-vos a ficar um bocado mais connosco e desfrutar do jantar popular que estamos organizando na Gentalha do pichel.
Podedes-vos inscrever, consultar a ementa e os preços na seguinte ligaçom
Aguardamos-vos às 11h. na Casa do Povo de Barcia de Mera (Covelo)
Sentimo-nos imensamente agradecidas de contar mais umha vez coas companheiras de Rebelión o Extinción.
Umha organizaçom que aposta por mobilizar de forma ativa à sociedade acumulando forças progressivamente para ganhar impulso e acadar umha mudança no sistema.
O vindeiro sábado estám de regresso para nos supreender cum novo obradoiro de Açom Direta Nom Violenta no que estamos seguras de voltar aprender umha quantidade de cousas à vez que nos divertimos e passamos umha jornada cheia de anedotas.
Sodes bem-vindas a unir-vos!
Na segunda mesa redonda contaremos com a participaçom de representantes de diversas plataformas e organizaçons que através dos seus projetos de resistência e açom emancipatória luitam co fim de proteger as nossas águas, a nossa terra e as nossas comunidades das ameaças que supom um modelo de desenrolo baseado em agressivos projetos extrativistas que obedecem a grandes empresas operando sob critérios especulativos e neocoloniais, negando assim, o direito à soberania do nosso território.
A nom perder!
A primeira mesa redonda das jornadas contará com a presença de representantes de comunidades de montes.
A desputa pola gestom do território inclina-se cada vez mais para os interesses da industria, visível na conversom dos nossos montes num deserto verde ou nos eólicos.
Mas na Galiza só no território autonómico sobrevivem 2800 comunidades de montes, que ainda gerem o 34% da propriedade florestal.
Desde esse âmbito comunitário, que nom encaixa na lógica do capital nem da propriedade pública estatal, podem abrolhar alternativas com grande potência que queremos conhecer de primeira mao.
Animamos-vos a participar no colóquio!
O vindeiro sábado contaremos com Manuel Casal Lodeiro membro cofundador de Democracia Directa Digital e Associaçom Véspera de Nada que desde o 2008 difunde o choque da civilizaçom industrial contra os límites biofísicos do planeta promovendo e participando em diversos projetos sociais, culturais e políticos.
Achamos que um feminismo capaz de muda-lo todo tem que priorizar as necessidades das mulheres mais oprimidas e violentadas, conscientes de que co nosso trabalho somos quem de soster a reproduçom da vida e a acumulaçom do capital.
A atividade produtiva está orientada a satisfazer os interesses dumha articulaçom composta polo capitalismo, o patriarcado e o colonialismo. Isso converte aos sectores laborais mais feminizados no espelho da precarizaçom.
Fai uns dias conheciamos a vitória das limpadoras de Lugo que após soster um pulso à patronal de 130 dias de greve, converterom-se num exemplo de luita, uniom e resistência, logrando assim umha subida salarial ligada à demoliçom de um convénio que só perseguia consolidar a precarizaçom dum sector menosprezado na nossa sociedade.
Este feito leva-nos mais umha vez a lembrar que a divisom sexual do trabalho segue a manter-nos num plano socioeconómico periférico. A presença das mulheres é cada vez maior mas está localiçada no sector serviços e liderando os tramos de menores ingressos.
Hoje também queremos pôr o foco nas situaçons das empregadas do fogar cuja luita está individualizada, já que carecem dum marco organizativo tendo em conta que desempenham as suas labores em fogares privados. É por isso que som mais susceptíveis de sofrer humilhaçons de todo tipo e acosso sexual de forma cotiá. No caso das internas a situaçom agudiza-se e se estas som migrantes a vulnerabilidade é muito maior, já que em muitos casos nom tenhem papeis nem respaldo familiar, nom tenhem acesso a umha vivenda e ven-se obligadas a aceitar as piores das condiçoms laborais acompanhadas dumha invisibilidade absoluta.
Outro sector castigado é o sociosanitário que apesar da sua alta demanda e essencialidade, ao igual que as residências da terceira idade, situa-se numhas vertiginosas cifras de privatizaçom que nenhum governo se atreve a deter, gerando assim incalculáveis benefícios a grandes conglomerados empresariais.
As cuidadoras das residencias e as auxiliares de ajuda no fogar protagoniçarom após a pandemia diversas manifestacoms e greves co fim de obter umha melhora da sua precâria situaçom laboral. As empregadas do SAF apostarom pô-la actualizaçom do seu convènio, mas quando este chegou, tiverom que rejeita-lo e paralisar a sua assinatura até o dia de hoje, já que nom fazia mais que dar continuidade a umhas condicçons denigrantes.
Os quadros salariais do serviço de ajuda no fogar estàm supeditados aos interesses das empresas que competem pola adiudicaçom municipal
sabendo que sempre ganham os orçamentos mais baixos.
Tambem fomos testemunhas das denúncias públicas que figerom as”kellys” para dar visibilidade às doenças que padecem fruito da exploraçom laboral que sofrem por parte das subcontratas dos hoteis. Mas também somos conscientes de que ficarom longe de conseguir a mudança radical que merece o sector num pais com anelos de sobreviver em base à turistificacom senom ponhemos remédio a tempo.
No caso das profssionais sanitárias que na atualidade luitam pola reclassificacom das suas categorias profissionais, é por todas conhecida a eventualidade a que estám submetidas perante o desmantelamento da sanidade pública levada a cabo polo governo em favor de empresas amigas.
As enfermeiras e as TCAES denunciam com frequência através de dliversas plataformas a realidade que vivem a diário: o incumprimento de ratios suportando cargas de trabalho insalubres que repercutem na qualidade assistencial, contratos de dias e incluso horas, càmbios constantes de unidades e umha disponibilidade forçosa baixo ameaças de penalizaçoms que fai impossível a conciliaçom familiar.
O patriarcado sempre vai estabelecer politicas que derivem o sostemento do bem-estar social ao àmbito privado, mas quando o capitalismo precisa de aumentar a producom e sacar maior beneficio, o estado pom meios para converter parcialmente às muheres em pessoas “livres” de vender a sua força de trabaho e consumir.
Para dar-nos esse estatus complementário e reservista foi preciso asignar-nos socialmente a responsabilidade familiar como tarefa principal mediante umha educacom que descarta ponhermos limites e dizer NOM perante a sobrecarga, assim, a nossa opressom é umha ferramenta que permite gestionar o conjunto da força de trabalho no seu benefício.
É urgente umha democratizaçom dos cuidados e reconhecer a divida que tem o sistema connosco, mas nom é suficiente com assumir publicamente a sua importancia esse reconhecimento debe traduzir-se em melhoras salariais e umha reestruturacom das jornadas laborais. Precisamos de umha legislacom em matéria de prevemcom de riscos laborais que nom exclua empregos feminiçados nos que posturas forçadas e movimentos repetitivos som parte da rotina.
A dia de hoje, as nossas lesons som com frequència qualificadas como enfermidades comuns, já que som atribuidas ao desempenho das nossas labores no fogar quando nom som consideradas psicossomáticas por mor das nossas caracteristicas hormonais.
Por muito que reclamemos medidas a curto praço, nom imos desviar a nossa atençom da origem de estas circunstâncias nem escatimar em tecer esforcos até limpar das nossas vidas qualquer vestigio deste sistema que nos oprime, mercantiliza e assassina.
Os nossos corpos clamam justica e se temos umha obriga indiscutivel,essa é a de seguirmos organizadas e em luita!