Alfonso Rueda , inimigo do galego

Nestes dias celebra-se a investidura do autoproclamado defensor da liberdade lingüística. 

O artífice na sombra da campanha suja que obtivo como resultado a primeira maioria absoluta de Feijoo, também artelhou o decreto “plurilingüe” que atenta de jeito constante contra a nossa língua. No seu dia,  alegou sem nengum reparo a sua intençom de valeirar as aulas de conteúdo ideológico, fomentando à vez, estereotipos e prejuízos que catalogam o galego umha língua de segunda categoria, potenciando o inglês como língua veicular no ensino. 

Ao longo destes anos, vetou qualquer avaliaçom estatística com cifras reais ao respeito e nom duvidou em preceder as suas linhas políticas de actuaçom somando-se em 2009 em Compostela às mobilizaçons promovidas por Galicia Bilingüe cujas principais consignas asseguravam que iam dar muita guerra frente a umha suposta imposiçom do galego. Perante isto, a resposta popular nom se fijo aguardar, mas, mais umha vez , a repressom por parte do estado espanhol também nom. 

A cidade foi tomada polos antidistúrbios que saldarom a jornada com cargas policiais a base de porrazos e bolas de goma, deixando ao seu passo 10 pessoas detidas, entre elas várias feridas que precisarom atençom sanitária. Posteriormente, após ser  postas em liberdade provisória com cargos, 12 processadas tiverom que enfrentar-se a juízo.

 

Um tribunal espanhol condea a Chema Naia

  Desde as Assembleias Abertas Independentistas valoramos a sentença ao nosso companheiro Chema Naia como parte da dinámica geral de aumento da repressom contra o tecido militante dentro do Estado espanhol (já seja com sançons administrativas mais numerosas e de maior quantia, com sentenças ou limite da entrada em prisom ou com ingressos penitenciarios de menor ou maior duraçom segundo a conjuntura política assim o precise).

Pensamos que este ditame, ao nosso entender absolutamente separado da realidade, por um lado pom em risco as nossas liberdades civís e políticas e por outra banda vem mostrar a debilidade do Estado e dum capitalismo cada vez mais senil que precisa redobrar a sua aposta repressiva para manter o controlo social. É aí a nossa oportunidade, que passa necessariamente por umha construçom do movimento que nos permita traçar estrategias operativas para confrontar com o “status quo “ e ir construindo desde agora mesmo umha Galiza mais justa, popular e democrática.

A súa crise, a nossa oportunidade

Nas próximas semanas, as Assembleias Abertas Independentistas imos apresentar ao longo do País o trabalho com o que andaremos nos próximos messes: umha campanha na que, baixo o título “A sua crise / A nossa oportunidade”, trataremos de entender as possibilidades que nos apresenta esta situaçom, conscientes de que a crise do capitalismo é um síntoma da sua fraqueça e decadência.

Começaremos criando espaços onde apresentar e debater o quaderno que publicamos co galho desta campanha. Nele abordamos a crise como um problema complexo com múltiplas faces: económica, social, ecológica, política… Para fazer-lhe fronte, desde o Independentismo precissamos atualizar as nossas teses, num momento no que os prórios cimentos da modernidade cambaleiam. Por isso nom pretendemos achegar respostas fáceis nem fechadas: Este trabalho foi elaborado como um ponto de partida, um convite ao debate e um intento de abordar coletivamente a situaçom atual desde múltiplos ángulos de visom, que nos permitam atuar atendendo às nossas necessidades e na defesa das agresons que ameaçam a nossa Terra neste contexto.

Frente a estrategia do poder, que pretende paralisar-nos co medo, nos lançamos as perguntas: E se esta situaçom está cheia de oportunidades? Oportunidades para a construçom coletiva, para a posta em andamento de projetos comunitários? Oportunidades para repensar a importáncia dos nossos sectores produtivos primários? Oportunidades para desenganchar-nos das suas ferramentas de alienaçom? Oportunidades para a revoluçom? …

E se os tempos som chegados?

8M. Dia da Mulher Trabalhadora

Nestes dous anos, com a Crise da Covid, ainda quedou mais a luz a situaçom de precariedade na que muitas mulheres vivemos ou, melhor dito, mal-vivemos.Tanto a nível laboral, social como sanitário as condiçons que já eram malas, empiorárom.As violências, de tudo tipo contra nós, crescêrom ao aplicar-se medidas repressivas amparándosse no seu suposto carácter sanitário, como é o caso das pressas que sofrem quarentenas injustificadas em isolamento absoluto durante dias e dias (que noutras circunstâncias eram consideradas tortura polo direito internacional).

Por tudo isto e mais, hoje, mobilizamo-nos e tomamos as ruas e praças em cada vila e cidade do país para reivindicar os nossos direitos que após decadas de luita ainda seguimos a ter de reinvidicar.

Apoiamos e unimo-nos à Convocatória de Galegas 8M numa luita que nos é comum.

Seguiremos na luita, dia após dia!!!

Assembleias Abertas Independentistas.

COMUNICADO CONTRA A CENSURA E A IMPOSIÇOM DO PENSAMENTO ÚNICO

   Nos conflitos armados convivem duas realidades paralelas: a que está sobre o terreio e mais a que fabricam os grandes meios de comunicaçom. Com as novas tecnologias, ditos meios acadam quotas inimagináveis e nom podemos ficar no discurso reducionista de que éstes obedecem ao poder, já que fam parte dum mesmo poder e o seu principal objetivo é que o povo observe e analise a situaçom desde a sua óptica. É por isso que presenciamos debates falsos e superficiais que nunca mencionam a raiz do problema e de cada volta, resulta-nos mais difícil aceder a novas que nom estejam contaminadas dum relato adulterado acompanhado de altas doses de conteúdo emocional, chegando ao ponto de empregar imagens anacrónicas doutros conflitos, traduçons fictícias e mesmo sequências de videojogos.
   Como consequência dum apagom informativo impulsado pola UE, atopamo-nos num cenário no que ouvir ou ler análises independentes só é possível através de meios minoritários ao mesmo tempo que nos é vetado o acesso á canais como RT ou Sputnik Mundo. Europa começa a mostrar a sua ferocidade co ânimo de comprazer aos EUA, e como ponto de partida, temos a fiscalia de Chequia advertindo à cidadania que apoiar públicamente a Rússia en manifestaçons ou internet, pode conlevar condenas de 1 até 3 anos de cárcere ao amparo de artigos que penam a apologia de crimes de guerra e genocídio, mentres que um dos principais diarios de Letónia alenta à sua populaçom a denunciar atos de apoio a Rússia facilitando fotos e capturas de pantalha.
   Mais umha vez, estamos a ser vítimas dum potente instrumento ao serviço de interesses económicos e geopolíticos ocidentais com a capacidade de eliminar qualquer crítica e co propósito de impor o pensamento único.

VIDEOS CAMPANHA CRISE.

 

 

Como queres que te apanhe esta crise?

Vivemos tempos incertos, de profunda crise económica, social e ambiental. Ao desacougo que isto produz, há que somar a campanha de terror que estám a criar desde os médios: vírus, cambio climático, apagons…

Das Assembleias Abertas Independentistas fazemos umha dupla leitura desta situaçom. Por umha banda, somos conscientes de que a verdadeira crise, essa da que nom se fala nos meios maioritários, é umha crise sistémica do capitalismo. A negaçom desta crise e a culpabilizaçom do povo polos males que acarreta tem sido recorrente, provocando confusom e desacougo diante da falta de sentido e futuro.

Aliás, sabemos que crise e oportunidade som a mesma cousa. Sentimos vertigem fronte ao paro, o empobrecimento, a escasseza de recursos… mas também podemos entrever as potencialidades da crise: luitas populares, empoderamento, criaçom de redes fora dos circuitos do capital… A crise será umha oportunidade se sabemos desenhar nela novos horizontes de liberdade polos que organizar-nos e luitar.

Com este convencimento é que das Assembleias andamos a desenhar esta campanha que agora vos apresentamos, e que desenvolveremos durante os próximos messes. Com ela pretendemos

  • desdramatizar, porque sabemos que o medo forma parte da sua política repressiva; dar-lhe a volta, porque crise, para nós, também é oportunidade;
  • criar um espaço saudável para o debate, fora das lógicas de enfrentamento que promovem os mass-media e as redes sociais;
  • apresentar-nos como mais um dos lugares possíveis desde onde desenhar e luitar por essa revoluçom galega que ansiamos
  • e convocar-vos à organizaçom, com alegria revolucionária: chegou a hora despegar o fucinho do smart-phone, quiçá os tempos som chegados!

Na Terra, Nadal de 2021