Obradoiro Rebelión o Extinción

Sentimo-nos imensamente agradecidas de contar mais umha vez coas companheiras de Rebelión o Extinción.
❌Umha organizaçom que aposta por mobilizar de forma ativa à sociedade acumulando forças progressivamente para ganhar impulso e acadar umha mudança no sistema.
O vindeiro sábado estám de regresso para nos supreender cum novo obradoiro de Açom Direta Nom Violenta no que estamos seguras de voltar aprender umha quantidade de cousas à vez que nos divertimos e passamos umha jornada cheia de anedotas.
Sodes bem-vindas a unir-vos!

Minaria e problemática da auga.

Na segunda mesa redonda contaremos com a participaçom de representantes de diversas plataformas e organizaçons que através dos seus projetos de resistência e açom emancipatória luitam co fim de proteger as nossas águas, a nossa terra e as nossas comunidades das ameaças que supom um modelo de desenrolo baseado em agressivos projetos extrativistas que obedecem a grandes empresas operando sob critérios especulativos e neocoloniais, negando assim, o direito à soberania do nosso território.
️A nom perder!

Comunidade de montes e defesa da Terra

A primeira mesa redonda das jornadas contará com a presença de representantes de comunidades de montes.
➡️A desputa pola gestom do território inclina-se cada vez mais para os interesses da industria, visível na conversom dos nossos montes num deserto verde ou nos eólicos.
⚠️Mas na Galiza só no território autonómico sobrevivem 2800 comunidades de montes, que ainda gerem o 34% da propriedade florestal.
Desde esse âmbito comunitário, que nom encaixa na lógica do capital nem da propriedade pública estatal, podem abrolhar alternativas com grande potência que queremos conhecer de primeira mao.
Animamos-vos a participar no colóquio!

Repensarmos a defesa da Terra e o soberanismo num contexto de colapso.

O vindeiro sábado contaremos com Manuel Casal Lodeiro membro cofundador de Democracia Directa Digital e Associaçom Véspera de Nada que desde o 2008 difunde o choque da civilizaçom industrial contra os límites biofísicos do planeta promovendo e participando em diversos projetos sociais, culturais e políticos.

Comunicado 8 de março. Seguirmos organizadas e em luita!

Achamos que um feminismo capaz de muda-lo todo tem que priorizar as necessidades das mulheres mais oprimidas e violentadas, conscientes de que co nosso trabalho somos quem de soster a reproduçom da vida e a acumulaçom do capital.
A atividade produtiva está orientada a satisfazer os interesses dumha articulaçom composta polo capitalismo, o patriarcado e o colonialismo. Isso converte aos sectores laborais mais feminizados no espelho da precarizaçom.
Fai uns dias conheciamos a vitória das limpadoras de Lugo que após soster um pulso à patronal de 130 dias de greve, converterom-se num exemplo de luita, uniom e resistência, logrando assim umha subida salarial ligada à demoliçom de um convénio que só perseguia consolidar a precarizaçom dum sector menosprezado na nossa sociedade.
Este feito leva-nos mais umha vez a lembrar que a divisom sexual do trabalho segue a manter-nos num plano socioeconómico periférico. A presença das mulheres é cada vez maior mas está localiçada no sector serviços e liderando os tramos de menores ingressos.
Hoje também queremos pôr o foco nas situaçons das empregadas do fogar cuja luita está individualizada, já que carecem dum marco organizativo tendo em conta que desempenham as suas labores em fogares privados. É por isso que som mais susceptíveis de sofrer humilhaçons de todo tipo e acosso sexual de forma cotiá. No caso das internas a situaçom agudiza-se e se estas som migrantes a vulnerabilidade é muito maior, já que em muitos casos nom tenhem papeis nem respaldo familiar, nom tenhem acesso a umha vivenda e ven-se obligadas a aceitar as piores das condiçoms laborais acompanhadas dumha invisibilidade absoluta.
Outro sector castigado é o sociosanitário que apesar da sua alta demanda e essencialidade, ao igual que as residências da terceira idade, situa-se numhas vertiginosas cifras de privatizaçom que nenhum governo se atreve a deter, gerando assim incalculáveis benefícios a grandes conglomerados empresariais.
As cuidadoras das residencias e as auxiliares de ajuda no fogar protagoniçarom após a pandemia diversas manifestacoms e greves co fim de obter umha melhora da sua precâria situaçom laboral. As empregadas do SAF apostarom pô-la actualizaçom do seu convènio, mas quando este chegou, tiverom que rejeita-lo e paralisar a sua assinatura até o dia de hoje, já que nom fazia mais que dar continuidade a umhas condicçons denigrantes.
Os quadros salariais do serviço de ajuda no fogar estàm supeditados aos interesses das empresas que competem pola adiudicaçom municipal
sabendo que sempre ganham os orçamentos mais baixos.
Tambem fomos testemunhas das denúncias públicas que figerom as”kellys” para dar visibilidade às doenças que padecem fruito da exploraçom laboral que sofrem por parte das subcontratas dos hoteis. Mas também somos conscientes de que ficarom longe de conseguir a mudança radical que merece o sector num pais com anelos de sobreviver em base à turistificacom senom ponhemos remédio a tempo.
No caso das profssionais sanitárias que na atualidade luitam pola reclassificacom das suas categorias profissionais, é por todas conhecida a eventualidade a que estám submetidas perante o desmantelamento da sanidade pública levada a cabo polo governo em favor de empresas amigas.
As enfermeiras e as TCAES denunciam com frequência através de dliversas plataformas a realidade que vivem a diário: o incumprimento de ratios suportando cargas de trabalho insalubres que repercutem na qualidade assistencial, contratos de dias e incluso horas, càmbios constantes de unidades e umha disponibilidade forçosa baixo ameaças de penalizaçoms que fai impossível a conciliaçom familiar.

O patriarcado sempre vai estabelecer politicas que derivem o sostemento do bem-estar social ao àmbito privado, mas quando o capitalismo precisa de aumentar a producom e sacar maior beneficio, o estado pom meios para converter parcialmente às muheres em pessoas “livres” de vender a sua força de trabaho e consumir.

Para dar-nos esse estatus complementário e reservista foi preciso asignar-nos socialmente a responsabilidade familiar como tarefa principal mediante umha educacom que descarta ponhermos limites e dizer NOM perante a sobrecarga, assim, a nossa opressom é umha ferramenta que permite gestionar o conjunto da força de trabalho no seu benefício.
É urgente umha democratizaçom dos cuidados e reconhecer a divida que tem o sistema connosco, mas nom é suficiente com assumir publicamente a sua importancia esse reconhecimento debe traduzir-se em melhoras salariais e umha reestruturacom das jornadas laborais.  Precisamos de umha legislacom em matéria de prevemcom de riscos laborais que nom exclua empregos feminiçados nos que posturas forçadas e movimentos repetitivos som parte da rotina.
A dia de hoje, as nossas lesons som com frequència qualificadas como enfermidades comuns, já que som atribuidas ao desempenho das nossas labores no fogar quando nom som consideradas psicossomáticas por mor das nossas caracteristicas hormonais.
Por muito que reclamemos medidas a curto praço, nom imos desviar a nossa atençom da origem de estas circunstâncias nem escatimar em tecer esforcos até limpar das nossas vidas qualquer vestigio deste sistema que nos oprime, mercantiliza e assassina.
Os nossos corpos clamam justica e se temos umha obriga indiscutivel,essa é a de seguirmos  organizadas e em luita!

Jornadas em defesa da Terra

As Assembleias Abertas Independentistas e a Mocidade Pola Independência organizamos  jornadas pola Defesa da Terra que terám lugar do 15 ao 17 de março na Serra do Suido (Covelo).

Haverá palestras sobre decrescimento, soberanismo e colapso, assim como mesas redondas com distintas organizaçons e associaçons ecologistas e de defesa do território, tanto galegas como doutros lugares da península. Por outra banda, também contaremos com obradoiros de Açom Direta Nom Violenta, roteiros, seráns noturos, jantares… Para autoformar-nos, conhercermo-nos, adquirir novas ferramentas e contatos, mais também passa-lo bem!

Temos a ilusom depositada nas sinergias que se podem gerar a raiz destes encontros através do tecido militante do nosso país, para poder caminhar e atopar respostas em comum e fazer contatos fóra da Galiza do ecologismo e o ativismo climático.

Por este motivo, animamos-vos a virdes e participar destes encontros connosco!

 

PP terroristas ambientais.

Oferece-se umha valiosa recompensa social!
Eis algumhas das facianas mais mediáticas do nosso país expertas em eludir responsabilidades e soltar pola boca o maior número de estupideces possível quando as nossas águas, as nossas costas e o nosso ecosistema esmorecem por mor da sua incompetência. Estes servos e fieis defensores dum capitalismo insaciável e carente de escrúpulos, devem ser sinalados. Rematemos com a impunidade de quem levam a mentira, a manipulaçom e o lucro próprio como buque insígnia da sua lamentável gestom.

Lola Ferreiro obrigadas

Queremos lembrar a Lola Ferreiro partilhando um fragmento da sua participaçom nas jornadas de debate em torno a sanidade que celebramos as Assembleias Abertas Independentistas no 2021 em Burela.

Obrigadas Lola: polo teu compromisso com Galiza, por achegar-nos os teus conhecimentos, por falar sem rodeios, pola tua generosidade e por fazer um feminismo galego mais forte coa herdançado teu inestimável legado.

6-D. Nada que celebrar

De novo toca assistirmos à vergonhosa efeméride da aprovaçom no 1978 dum texto constitucional agochado baixo a falsa aparência de reformista com promessas de grandes mudanças que nom pretendia outra cousa mais que manter e assegurar as estruturas económicas imperialistas e coloniais que sustentam ao nacionalismo espanhol, passando assim o relevo do franquismo à monarquia herdeira.
Umha constituiçom empregada e interpretada polo estado espanhol ao seu antolho e conveniência, já que mentres presumem de cumpri-la a pés pontilhas para nos negar os nossos direitos sociais e a nossa soberania como povo, importa-lhes bem pouco ignorar artigos que atendem aos direitos fundamentais da sociedade, entre outros muitos, como o do acesso a umha vivenda digna. Nós, nom conformes com insistir mais umha vez em que nom temos nada que celebrar, promovemos como ato simbólico a queima desta exorbitante estafa.