Este passado outubro dedicamos o dia da Galiza Combatente à memória do nosso irmão Martinho. Recomendamos a seguinte ligaçom onde se recolhem diversos materiais e documentos.
Também editamos caderno formativo sobre a sua figura, que está disponível para a sua venda em distintos centros sociais do país.
Galeria de imagens da manifestaçom do Dia da Pátria Galega do 2022.
Agradecer a Galiza Contrainfo o seu trabalho dando cobertura às mobilizaçons populares.
Nestes dias celebra-se a investidura do autoproclamado defensor da liberdade lingüística.
O artífice na sombra da campanha suja que obtivo como resultado a primeira maioria absoluta de Feijoo, também artelhou o decreto “plurilingüe” que atenta de jeito constante contra a nossa língua. No seu dia, alegou sem nengum reparo a sua intençom de valeirar as aulas de conteúdo ideológico, fomentando à vez, estereotipos e prejuízos que catalogam o galego umha língua de segunda categoria, potenciando o inglês como língua veicular no ensino.
Ao longo destes anos, vetou qualquer avaliaçom estatística com cifras reais ao respeito e nom duvidou em preceder as suas linhas políticas de actuaçom somando-se em 2009 em Compostela às mobilizaçons promovidas por Galicia Bilingüe cujas principais consignas asseguravam que iam dar muita guerra frente a umha suposta imposiçom do galego. Perante isto, a resposta popular nom se fijo aguardar, mas, mais umha vez , a repressom por parte do estado espanhol também nom.
A cidade foi tomada polos antidistúrbios que saldarom a jornada com cargas policiais a base de porrazos e bolas de goma, deixando ao seu passo 10 pessoas detidas, entre elas várias feridas que precisarom atençom sanitária. Posteriormente, após ser postas em liberdade provisória com cargos, 12 processadas tiverom que enfrentar-se a juízo.
Desde as Assembleias Abertas Independentistas valoramos a sentença ao nosso companheiro Chema Naia como parte da dinámica geral de aumento da repressom contra o tecido militante dentro do Estado espanhol (já seja com sançons administrativas mais numerosas e de maior quantia, com sentenças ou limite da entrada em prisom ou com ingressos penitenciarios de menor ou maior duraçom segundo a conjuntura política assim o precise).
Pensamos que este ditame, ao nosso entender absolutamente separado da realidade, por um lado pom em risco as nossas liberdades civís e políticas e por outra banda vem mostrar a debilidade do Estado e dum capitalismo cada vez mais senil que precisa redobrar a sua aposta repressiva para manter o controlo social. É aí a nossa oportunidade, que passa necessariamente por umha construçom do movimento que nos permita traçar estrategias operativas para confrontar com o “status quo “ e ir construindo desde agora mesmo umha Galiza mais justa, popular e democrática.
Nas próximas semanas, as Assembleias Abertas Independentistas imos apresentar ao longo do País o trabalho com o que andaremos nos próximos messes: umha campanha na que, baixo o título “A sua crise / A nossa oportunidade”, trataremos de entender as possibilidades que nos apresenta esta situaçom, conscientes de que a crise do capitalismo é um síntoma da sua fraqueça e decadência.
Começaremos criando espaços onde apresentar e debater o quaderno que publicamos co galho desta campanha. Nele abordamos a crise como um problema complexo com múltiplas faces: económica, social, ecológica, política… Para fazer-lhe fronte, desde o Independentismo precissamos atualizar as nossas teses, num momento no que os prórios cimentos da modernidade cambaleiam. Por isso nom pretendemos achegar respostas fáceis nem fechadas: Este trabalho foi elaborado como um ponto de partida, um convite ao debate e um intento de abordar coletivamente a situaçom atual desde múltiplos ángulos de visom, que nos permitam atuar atendendo às nossas necessidades e na defesa das agresons que ameaçam a nossa Terra neste contexto.
Frente a estrategia do poder, que pretende paralisar-nos co medo, nos lançamos as perguntas: E se esta situaçom está cheia de oportunidades? Oportunidades para a construçom coletiva, para a posta em andamento de projetos comunitários? Oportunidades para repensar a importáncia dos nossos sectores produtivos primários? Oportunidades para desenganchar-nos das suas ferramentas de alienaçom? Oportunidades para a revoluçom? …
E se os tempos som chegados?