
As mulheres trabalhadoras atopamo-nos dobremente sometidas através da aliança irrompível que existe entre o capitalismo e o patriarcado.
Este sistema que nom escatima em meios para desarticular a nossa consciência de classe, tampouco duvida à hora de capitalizar a nossa sexualidade e mercantilizar os nossos corpos mentres artelha discursos negacionistas para contra-arrestar as arrepiantes cifras da violência machista que sofremos a diário.
É por isso, que ainda ponhendo o foco nas nossas necessidades mais urgentes para reclamar medidas imediatas, nom imos conformar-nos com parches nem mendigar reformismos deste entramado económico e sociocultural que nos oprime.
Luitaremos sem trégua por acadar umha mudança estrutural que destrua um regime que privatiza e destrói direitos tam básicos como a sanidade ao tempo que amassa fortunas à costa da nossa força de trabalho. Um regime que perpetua os estereótipos de género, evitando assim, a socializaçom dos coidados e o trabalho doméstico à vez que somos maltratadas, assassinadas, violadas, ignoradas e silenciadas.
Hoje sairemos a sinala-lo a berros e a exigir umha vida sem medo para seguirmos traçando um caminho de justiça e dignidade para as mulheres obreiras.
As nossas vidas nom som o rédito político de ninguém nem o lavado de cara de multinacionais e médios de comunicaçom.
Nom esqueçamos a nossa capacidade revolucionária para mudar o rumo da história.
Saiamos a tomar as rúas!!!!
Este passado outubro dedicamos o dia da Galiza Combatente à memória do nosso irmão Martinho. Recomendamos a seguinte ligaçom onde se recolhem diversos materiais e documentos.
Também editamos caderno formativo sobre a sua figura, que está disponível para a sua venda em distintos centros sociais do país.

Galeria de imagens da manifestaçom do Dia da Pátria Galega do 2022.
Agradecer a Galiza Contrainfo o seu trabalho dando cobertura às mobilizaçons populares.





Nestes dias celebra-se a investidura do autoproclamado defensor da liberdade lingüística.
O artífice na sombra da campanha suja que obtivo como resultado a primeira maioria absoluta de Feijoo, também artelhou o decreto “plurilingüe” que atenta de jeito constante contra a nossa língua. No seu dia, alegou sem nengum reparo a sua intençom de valeirar as aulas de conteúdo ideológico, fomentando à vez, estereotipos e prejuízos que catalogam o galego umha língua de segunda categoria, potenciando o inglês como língua veicular no ensino.
Ao longo destes anos, vetou qualquer avaliaçom estatística com cifras reais ao respeito e nom duvidou em preceder as suas linhas políticas de actuaçom somando-se em 2009 em Compostela às mobilizaçons promovidas por Galicia Bilingüe cujas principais consignas asseguravam que iam dar muita guerra frente a umha suposta imposiçom do galego. Perante isto, a resposta popular nom se fijo aguardar, mas, mais umha vez , a repressom por parte do estado espanhol também nom.
A cidade foi tomada polos antidistúrbios que saldarom a jornada com cargas policiais a base de porrazos e bolas de goma, deixando ao seu passo 10 pessoas detidas, entre elas várias feridas que precisarom atençom sanitária. Posteriormente, após ser postas em liberdade provisória com cargos, 12 processadas tiverom que enfrentar-se a juízo.

Desde as Assembleias Abertas Independentistas valoramos a sentença ao nosso companheiro Chema Naia como parte da dinámica geral de aumento da repressom contra o tecido militante dentro do Estado espanhol (já seja com sançons administrativas mais numerosas e de maior quantia, com sentenças ou limite da entrada em prisom ou com ingressos penitenciarios de menor ou maior duraçom segundo a conjuntura política assim o precise).
Pensamos que este ditame, ao nosso entender absolutamente separado da realidade, por um lado pom em risco as nossas liberdades civís e políticas e por outra banda vem mostrar a debilidade do Estado e dum capitalismo cada vez mais senil que precisa redobrar a sua aposta repressiva para manter o controlo social. É aí a nossa oportunidade, que passa necessariamente por umha construçom do movimento que nos permita traçar estrategias operativas para confrontar com o “status quo “ e ir construindo desde agora mesmo umha Galiza mais justa, popular e democrática.